segunda-feira, agosto 5

Do verbo "não"

Não, eu não vou repetir o teu nome; eu sei ele suficientemente bem. E sinceramente eu não gosto de dizê-lo. Me dá uma coisa ruim ainda... aquela coisa que eu não sei dizer se é indiferença ou só a falta de sentimentos bons. E, entenda, eu não gosto de sentir nada pelas pessoas.

Eu não sou dessas.

Então eu não vou dizer o teu nome, porque eu prefiro pensar que você não existiu na minha vida - é verdade. Eu prefiro acreditar que você foi produto de uma fantasia abobada e sem fundamento, uma coisa que não existiu de fato. Eu prefiro pensar que você é de mentira do que dizer o teu nome e perceber que o que vibra em mim é um vazio tão grande que já nem merece ser levado a sério.

Eu deixei de te levar a sério desde aquela primeira vez.

Então eu não vou repetir o teu nome. Eu não vou dizer um nada tão grande para que ele se ache  no direito de me preencher um dia. Eu não vou repetir um nome que não me diz nada de coisa nenhuma. Eu, sinceramente, nem sei quem é você.


Você nunca foi quem eu pensei que seria.
E eu não sou dessas que enche a própria vida de coisas vazias.

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